A História da Bicicleta
Durante a história do homem apenas dois meios de transportes terrestres estavam disponíveis, andar a pés ou sob um animal (cavalo, mula, camelo,..). A invenção da bicicleta trouxe uma alternativa de transporte que otimizava o deslocamento em fator de aproximadamente 5 vezes, existem muitas controvérsias sobre a criação da bicicleta, mas abordarei cronologicamente os eventos mais importantes que culminaram na bicicleta atual.
Anos 1400
Um dos estudantes de Leonardo Da Vinci fez em 1490 desenhos “rascunhos” de bicicletas. Eles foram encontrados entre os manuscritos de Da Vinci em 1966 por um grupo de monges. Antes do século 19 não existiam veículos de locomoção baseados na força humana, pois não se considerava esta uma maneira razoável de se viajar.
Anos 1600
Em 1649, um constructor de bussola no Norte da europa de nome Johann Hautsch construiu uma carruagem que movia-se a 2000 passos por hora parando quando era solicitada. Ele criou esta carruagem para trabalhar como um relógio tendo em vista que ele um construtor de bússolas. Ela estava mais para um carro do que para uma bicicleta.
Em 1680, Stephan Farffler criou um triciclo para ele mesmo dirigir a caminho da igreja a cada domingo. Este triciclo era movido por uma manivela manual e foi posteriormrnte transformado em um quadriciclo.
1800 – 1819
Em 1817 na alemanha um novo tipo de bicicleta foi criado pelo Barão von Drais. A bicicleta era feita de madeira com duas rodas, um assento e barras manuais. Ela foi a coisa mais rápida da sua época com velocidade de
O novo veículo foi chamado de Laufmaschine ("máquina de correr") e foi utilizado para divertimento como a montanha russa e a roda gigante.
1820 – 1859
Em 1820 Denis Johnson fez um aprimoramento a bicicleta aumentando o tamanho das rodas tornando-as “grandes” desta forma dando mais conforto ao passeio; ele apelidou de Dandy Horse “Cavalo elegante” e isto facilitou a introdução da bicicleta ao público em geral.
1860
Bicicletas com pedais “velocipedes” foi introduzida em 1868-1869.
Em 1866 James Carroll patentou a bicicleta nos Estados Unidos. Em 1861 Pierre Michaux e seu filho Ernest receberam o crédito com a criação da bicicleta com pedal.
No final de
1870
Em 1870 James Starley fez uma bicicleta com uma roda grande na frente e pequena atrás. Ela foi chamada de bicicleta “penny-farthing”. As engrenagens faziam com que as rodas giram-se duas vezes para giro do pedal. O pneu da frente era tão alto fosse as pernas do ciclista.
A bicileta em média pesava
1880-1899
Entrando em clube de bicicletas os ciclistas se protegiam de insultos e pedras que eram arremessadas durante os passeios. Em
1900
No período de
Nos anos de
A invenção da bicicleta e o seu aprimoramento até a atualidade.
Sair de casa para ir às compras ou ao cimema não precisa ser uma batalha com o trânsito, com as poucas vagas de estacionamento ou, ainda, com a demora e a lotação dos ônibus. Pelo menos não é na Holanda, onde 14 milhões de habitantes se deslocam a bordo de 11 milhões de bicicletas. Ali, mesmo nos dias frios e chuvosos, a maioria das pessoas prefere deixar o carro, na garagem e usar o mais barato, limpo e eficiente meio de transporte já inventado. Cada holandês pedala em média
Mas por que uma máquina tão simples, que sofreu poucas modificações desde sua invenção há quase duzentos anos, continua tão popular no mundo inteiro? Não é para menos. O ciclista gasta menos energia que o homem a pé, o automóvel, ou mesmo o avião, para percorrer a mesma distância. Essa duradoura história de sucesso começou com o conde francês Sivrac, que em 1790 construiu o que alguns historiadores consideram o mais antigo ancestral da bicicleta moderna. O celerífero, como se chamava, significando transporte rápido, era apenas um pedaço de madeira ligando duas rodas. Com os pés, impulsionava-se a engenhoca.
E claro, havia alguns inconvenientes, como o fato de não se poder dirigi-la, já que a roda dianteira era fixa. Mais criativo foi outro aristocrata, o alemão Carl Friedrich Ludwig Christian, barão Orais von Sauerbronn (1785-1851), que já tinha uma larga experiência com inventos. Pacato inspetor florestal, que nas horas vagas se dedicava a fabricar o que parecia na época pura maluquice, como máquinas de escrever e metralhadoras, ele foi o primeiro a construir um biciclo dirigível, em
O Barão Orais apresentava o invento com anúncios que hoje parecem alusões precursoras à moda aeróbica: "A draisiana é perfeita para manter-se em forma, adequada para a saúde, a diversão; para fazer muito exercício de forma agradável, com pouco esforço, em pouco tempo". Mesmo em sua época, constatar tais benefícios não era difícil, já que as exibições públicas tinham-se tomado freqüentes. Numa delas, o barão percorreu em apenas quatro horas os
Além disso, os concorrentes que ofereciam draisianas a preço mais vantajoso foram aos poucos ganhando espaço. Oesprezado e amargurado, Orais morreu pobre numa pensão
Sem vocação para os negócios, Mc MiIlan não sabia ao certo o que fazer com o veículo, que logo foi esquecido. Pouco mais de vinte anos se passaram até que um francês, Pierre Michaux (1813-1883), voltasse a construir bicicletas com pedais, desta vez adaptados diretamente à roda da frente. Ao contrário do escocês, Pierre e seu filho e ajudante Ernest prosperaram com as michaulinas ao fundar a primeira fábrica de bicicletas do mundo. A Companhia Michaux empregava 200 operários, que produziam 140 unidades por ano. Achando que, se aumentasse a roda dianteira e diminuísse a traseira, melhoraria o desempenho das bicicletas, Michaux passou a construi-las tão altas que chegavam a causar graves acidentes. Mas isso não assustou os fanáticos da época.
Em 1869, duzentos ciclistas se apresentaram para a primeira corrida entre as cidades de Paris e Ruão, no noroeste da França. Vencedor, o inglês James Moore percorreu os
Para resolver o problema, um certo inglês chamado Charles Goodyear pesquisava, desde 1836, uma forma de adaptar tiras de borracha às rodas de madeira ou metal.
Não bastasse o desafio técnico, o esforçado Goodyear teve ainda de enfrentar a feroz oposição da cara-metade, que detestava o forte cheiro da mistura de goma preparada pelo marido e, mais ainda, os altos gastos da pesquisa. Por isso, Goodyear só ousava experimentar quando se via só
Mas somente quando o veterinário irlandês John Boyd Ounlop (1850-1921) resolveu aperfeiçoar o desempenho do biciclo de seu filho, o pneu, como foi chamado, deixou de ser um acessório extravagante. Em 1878, os franceses Guilmet e Mayer adaptaram os pedais novamente à roda traseira, usando, desta vez, o sistema de transmissão, em que uma corrente de metal desliza apoiada em duas rodas dentadas, uma presa aos pedais e outra à roda traseira. Com isso, os franceses aproveitaram uma idéia concebida no século XVI por ninguém menos que Leonardo da Vinci, o célebre artista e inventor.
A partir daí, as bicicletas passaram a fazer parte da paisagem urbana. O veículo, já 'com duas rodas do mesmo tamanho, foi adotado em 1890 pelo Exército inglês. Hoje, as máquinas de correr parecem tão perfeitas que as únicas mudanças possíveis são o uso de materiais mais leves, acessórios como marchas, iluminação fosforescente e cestinhas para bagagem, que apenas adaptam cada tipo de bicicleta aos seus variados empregos. Mais aperfeiçoadas são, sem dúvida, as de corrida. Nem o barão Orais poderia imaginar que o homem pudesse correr até
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